Barcelos recebe pela primeira vez por volta de 1177 o foral de D. Afonso Henriques, tornando-se uma vila régia. Este foral criou as condições necessárias para que a administração e as justiças que estavam adstritas às terras de Neiva, Faria, Aguiar, Penafiel de Bastuço e Vermoim, acabassem por se sediar no interior do espaço urbano.
Em 1298, D. Dinis, atribuí o titulo de conde a D. João Afonso, passando Barcelos de Vila Régia a Vila Condal. Esta oferta dá-se pois D. João Afonso Telo de Menezes, foi um diplomata decisivo para a assinatura do Tratado de Alcanises entre Portugal e Castela.
Após a revolta de 1383-85, D. João I retira o Condado de Barcelos à familia Telo de Menezes que durante esta crise tomou partido pelo rei de Castela. O Condado é então entregue a D. Nuno Alvares Pereira, condestável do reino.
Em 1401, a filha de Nuno Alvares Pereira, casou com D. Afonso, filho bastardo de D. João I. Entre as várias prendas de casamento, D. Nuno Alvares Pereira oferece ao seu genro como dote, o Condado de Barcelos. É também nesta oferta que o Julgado de Faria, Julgado de Neiva, Julgado de Aguiar, Julgado de Penafiel de Bastuço e Julgado de Vermoim.
Em 1442, D. Afonso o 8.º Conde de Barcelos, foi elevado à dignidade de Duque de Bragança. O 10.º Conde de Barcelos, para além de 3.º Duque de Bragança junta também o título de Duque de Guimarães.
Em 1483 este Conde é condenado à morte por D. João II que o acusa de traição. Com esta condenação todos os bens são confiscados e foram incorporados na Casa Real.
Em 1515, D. Manuel I, concedeu novo foral a Barcelos, instituindo D. Jaime, Conde de Barcelos, 4.º Duque de Bragança, restituindo-lhe quase todos os bens.
Em 1640, o descendente do 3.º Duque de Barcelos, 8.º Duque de Bragança, D. João é aclamado rei de Portugal.
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